Construção de moradia pelo Minha Casa, Minha Vida no RN — Foto: Elisa Elsie/Governo do RN/Arquivo O governo federal reajustou… [ … ]
9 de agosto de 2024
O governo federal reajustou os valores máximos de renda para que as famílias se enquadrem nas Faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida.
Essas faixas são voltadas à população de renda mais baixa e oferecem melhores condições de financiamento dos imóveis. Com os reajustes, mais pessoas poderão acessar o programa.
As mudanças, antecipadas pela TV Globo e esperadas para o início do mês, foram publicadas no Diário Oficial da União desta sexta-feira (9).
Na Faixa 1, o teto de renda bruta mensal familiar passou de R$ 2.640 para R$ 2.850.
Nessa faixa, é possível conseguir um imóvel pelo programa com 95% de subsídio do governo federal. Isso significa que a pessoa acaba pagando 5% do valor da casa ou apartamento.
Na Faixa 2, o teto passou de R$ 4.400 para R$ 4.700.
Hoje, se encaixam na Faixa 1 as famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640,00. Esse limite deve subir para R$ 2.850,00.
Para a Faixa 2, esse teto deve passar para R$ 4.700,00. Atualmente é de R$ 4.400,00.
Não houve mudanças na Faixa 3, que segue válida para famílias com renda mensal de até R$ 8 mil.
Governo avalia usar casas modulares no programa Minha Casa, Minha Vida
As famílias que se enquadram nas faixas de renda mais baixas têm direito a subsídios mais elevados do governo. Além disso, as taxas de juros do financiamento habitacional são mais baixas:
A correção no critério de renda das faixas mais baixas do programa habitacional foi confirmada acima do aumento do salário mínimo.
No ano passado, quando o Minha Casa, Minha Vida foi relançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ficou estabelecido que a Faixa 1 seria para famílias de até dois salários mínimos. Em 2023, o salário mínimo era de R$ 1.320,00. Portanto, o teto dessa faixa do programa era de R$ 2.640,00.
Só que agora, em 2024, o salário mínimo subiu para R$ 1.412,00. Se fosse aplicado o critério de dois salários mínimo, o teto do Faixa 1 seria de R$ 2.824,00.
As alterações nas faixas de renda ocorrem em meio a discussões no governo para frear os financiamentos de imóveis usados para a Faixa 3 do programa, que é a mais alta do Minha Casa, Minha Vida.
O governo deve adotar medidas para controlar o crescimento dos recursos voltados para imóveis usados. O objetivo é evitar a falta de recursos para financiar a compra de imóveis novos, que, na visão de auxiliares de Lula, geram mais empregos diretos.
via: G1
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